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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Ford Edge reestilizado chega mais em conta e um pouco melhor

A versão topo é a Limited, que chega por um valor sugerido de R$ 133,91 mil

Modelo importado do Canadá recebeu reajuste tecnológico e visual atualizado

A Ford lançou o novo Ford Edge no início desse mês. Quem falou antecipadamente sobre lançamento do carro foi o WebMotors, na notícia - Ford inicia vendas do novo Edge no Brasil. Quando o Ford Edge foi lançado no Brasil, em 2008, a Ford convidou o portal WebMotors para avaliar o modelo no país em que o modelo é fabricado, Canadá. Na época dissemos: “Ford Edge chega ao Brasil a partir de R$ 149, 7 mil, um valor que deve frustrar as expectativas de muita gente que esperava um preço próximo ao do Chevrolet Captiva”.

Hoje, o Ford Edge na versão SEL chega por um valor sugerido de R$ 122,10 mil. Os principais equipamentos da versão de entrada são: trio elétrico, ABS, direção hidráulica, rodas de liga-leve de 18 polegadas, seis airbags, bancos de couro elétricos, ar-condicionado de duas zonas e sensor de estacionamento.

A versão topo é a Limited, que chega por um valor sugerido de R$ 133,91 mil. Os itens que diferenciam uma versão da outra são as rodas de liga-leve de 20 polegadas, partida remota (sem chave), painel de instrumentos com tela de LCD, câmera de ré, detector de ponto cego, memória de ajuste dos bancos, sensor de chuva e abertura automática do porta-malas. A Ford ainda oferece um opcional para a versão topo, trata-se do teto panorâmico elétrico por R$ 8,7 mil, deixando o modelo com um valor quase parecido ao do lançamento, em 2008.

O WebMotors rodou com o novo Ford Edge durante meia hora em uma das principais vias de São Paulo. Durante a pequena avaliação pôde-se notar que o Edge evoluiu um pouco diante de sua versão anterior. O motor 3,5-litros V6, que antes era de 269 cv a 6.250 rpm e de 339 Nm a 4.500 rpm, ganhou um fôlego por causa da adoção do duplo comando variável nas válvulas e outras atualizações. Agora, o V6 oferece 289 cv a 6.250 rpm e 343 Nm a 4.000 rpm.
 
De acordo com as medições da Ford norte-americana, o Edge faz 8,62 km/l no circuito urbano e 12,73 km/l na estrada. Uma das estratégias para alcançar números convincentes em um modelo que pesa mais de duas toneladas foi a adoção de pneus de baixa resistência a rolagem, aqueles mesmos do Mille Economy só que em proporções maiores.

Mas nem tudo é festa, o aumento da relação peso/potência do Edge só melhorou milimétricos pontos. O SUV anterior registrava um peso/potência de 7,5 cv/kg e o atual registrou 7,2 cv/kg. Ou seja, o desempenho é bem próximo de seu antecessor. A transmissão é a automática sequencial de 6 velocidades e a tração é integral ADW. Se o motorista quiser o câmbio permite a troca de marchas através de um botão, parecido com um interruptor, localizado na alavanca de câmbio.

Apesar de alguns pontos tecnológicos fortes como o sistema multimídia SYNC® de segunda geração, conexão Bluetooth para celular, som da marca Sony de 390 W, entradas USB, conexão para cartão de memória SD, entrada de áudio e vídeo e câmera de ré, o Ford Edge não tem GPS integrado. Outro pênalti é o sistema de voz que não fala e nem entende português. Conforme a Ford, inicialmente só virão versões com sistema em inglês, espanhol e francês.

O departamento de marketing de qualquer lugar aprecia palavras rebuscadas e floridas para enaltecer produtos. Tanto é que o texto de apresentação do Ford Edge 2011 traz o corriqueiro "Design fluido e robusto". As principais novidades estéticas do Edge são: redesenho do capô, grade dianteira cromada, novos faróis, para-lamas e para-choque dianteiro reformulados, lanternas e aerofólio traseiro e rodas de 18 a 20 polegadas.

Achando você legal ou não, a tendência da personalização continua em alta. Tanto é que o Ford Edge traz duas telas de LCD coloridas de 4,2 polegadas no painel, ao lado do velocímetro analógico. Conforme mostrado pela Ford: "Cada categoria de informação é exibida em cores diferentes para facilitar a identificação: vermelho para a parte de entretenimento; azul para a climatização; amarelo para o celular e verde para informações". O usuário também tem a opção de modificar o sistema de iluminação (7 cores diferentes) do interior.

Além de a sopa de letrinhas tradicional de segurança, o Edge oferece o sistema de monitoramento de ponto cego. Ele é composto de sensores que avisam, acendendo uma luz nos retrovisores, se um veículo entra na área fora do campo de visão dos espelhos. O mesmo sistema está presente no Volvo XC60 que foi avaliado pelo WebMotors.

Produzido em Oakville, no Canadá, o Ford Edge 2011 é comercializado em mais de 60 países. Está presente no Brasil, Chile, China, Colômbia, Coréia do Sul, Equador, Estados Unidos, Japão, México, Uruguai, Venezuela e outros países da América Central, Ásia, África e Oriente Médio.

Conforme os números de Renavan fornecidos pela Ford, o segmento de SUV saiu de 15,2 mil unidades em 2006 para 31,9 mil em 2009. Em 2010, as vendas até outubro já somavam 36,5 mil unidades. De acordo com a Fenabrave (Federação Nacional dos Revendedores de Veículos Automotores) em 2009, o Ford Edge emplacou 1.201 unidades, uma participação de 0,72% de participação no segmento dos utilitários esportivos.

A Ford não arriscou um previsão de vendas, apenas exercitou o valor do seguro e da cesta básica do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária). O pacote de manutenção do carro em uma colisão padrão ficou em R$ 17,58 mil e o preço do seguro para o território nacional, livre de perfil, ficou em R$ 4,05 mil.

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